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Vale do Silício: o que as empresas mais conhecidas fazem na CI?

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    Uma das regiões onde o potencial de inovação é mais valorizado é o Vale do Silício. Empresas que nasceram e cresceram por lá mudaram o mundo e continuarão mudando. E não é para menos, tendo em vista o código de cultura da maioria.

    O segredo delas está, principalmente, no modo como estimulam e reconhecem seus colaboradores por meio do employee experience, cuidando para que toda a jornada da experiência do colaborador com a empresa — desde a entrevista até o desligamento — seja agregadora para ambas as partes.

    No Vale do Silício empresas como as que veremos neste post investem e acreditam no poder do employer branding para atrair os maiores talentos para o seu time. Não é à toa que o lugar concentra o maior índice de QI (Quociente de Inteligência) por metro quadrado. Além disso, os clientes valorizam as marcas que têm uma boa reputação entre seus colaboradores.

    Quer saber o que empresas são essas e o que fazem para obter tanto sucesso? Continue a leitura e descubra como é a comunicação interna de cada uma delas!

    Google: pioneiro no employee experience

    Uma das primeiras empresas a investir no desenvolvimento de seus colaboradores, o Google ensinou ao mundo o que é employee experience e comunicação interna. Afinal, a empresa cresceu em torno do modo como seus criadores se comunicavam com a equipe e se preocupavam com o bem-estar dela.

    Seus fundadores, Larry Page e Sergey Brin, acreditam que uma equipe bem alimentada e que tem tudo o que precisa para ser feliz — incluindo a flexibilidade de trabalhar em seus horários mais produtivos — passará mais tempo em seu local de trabalho e produzirá muito mais e melhor.

    Charles Ayres, chef de cozinha contratado por Page e Brin para oferecer aos colaboradores um cardápio mais atrativo do que o de qualquer restaurante da região, foi um dos principais responsáveis pela construção do culture code da gigante das buscas. Inclusive, reza a lenda que a Google tem como regra que nenhum membro da equipe pode trabalhar a mais de 300m de uma cozinha abastecida.

    Netflix: sólido código de cultura

    Bem na cola do Google está a Netflix. O seu código de cultura interna é conhecido no mundo todo e está disponível online para quem quiser conhecê-lo. Ele foi construído com tendo como base 7 pilares que você pode conhecer a seguir.

    Valores

    Julgamento, comunicação, impacto, curiosidade, inovação, coragem, paixão, honestidade e altruísmo são os valores que servem como alicerce para as decisões da companhia.

    Alta performance

    A empresa busca manter sempre equipes excelentes, formadas pelas pessoas que melhor se adaptam a elas. Aquelas que não se encaixam são separadas, para se desenvolverem e se manterem na empresa.

    Liberdade

    A empresa oferece vantagens, como férias remuneradas sem limites. Tudo o que pede em troca é a responsabilidade de seus colaboradores para com as suas atribuições. E acredite: isso funciona!

    Contexto

    Os membros das equipes da Netflix jamais serão controlados. Seus líderes são responsáveis por dar a eles o que a empresa chama de contexto — em outras palavras: objetivos, metas e prazos bem definidos e sem cobranças.

    Descentralização e confiança

    O alinhamento entre os times para o alcance de um objetivo macro, válido para toda a empresa, permite que cada equipe tome suas próprias decisões. Ou seja: é necessário cultivar a confiança e o alinhamento entre os grupos.

    Melhores salários do mercado

    A empresa prega que ter consigo um colaborador excepcional sai mais barato do que manter dois funcionários simplesmente adequados. Por isso, seu foco está em pagar o maior salário que aquele talento pode receber no mercado.

    Desenvolvimento

    Galgar uma promoção na Netflix não é para amadores! O colaborador precisa, de fato, demonstrar um desempenho acima do normal e se enquadrar às vagas disponíveis na sua área. Sua colocação deve ser sempre suficiente para ele e para a empresa. Caso contrário, ela vai preferir deixá-lo ir em busca de novos desafios que estimulem o seu desenvolvimento.

    Facebook: abertura máxima na comunicação interna

    O Facebook investe em uma comunicação interna aberta e um clima competitivo o suficiente para estimular o desenvolvimento de seus colaboradores. Não existem paredes entre um departamento e outro — e isso inclui as lideranças — para que se estimule a troca de conhecimento e a colaboração contínua.

    A maior rede social do mundo também foca na boa alimentação de sua equipe, no aprendizado continuo e na praticidade: ela oferece até mesmo lavadoras de roupas em seus escritórios. Tudo isso para manter seu time sempre produtivo.

    Mark Zuckerberg acredita em uma estrutura orgânica e horizontal, capaz de permitir a igualdade entre todos. Ele próprio trabalha em um espaço aberto e acessível a todos os membros da equipe.

    Apple: cultura de paixão em todos os níveis

    Não poderíamos deixar de citar a cultura da Apple, que foi um dos legados deixados por Steve Jobs: excelência, confiança e paixão.

    Cada membro do time da Apple deve se preocupar em exercer a somente a sua função com a mais absoluta excelência, unindo sempre o belo e o funcional, e confiando que os demais membros da equipe agirão do mesmo modo, com paixão.

    O resultado disso é o que o mundo conhece: produtos que oferecem uma experiência única e têm o mais alto valor agregado do mercado no qual estão inseridos. Isso sem contar a constante busca por inovação e pioneirismo, que só é possível com um posicionamento interno claro e objetivo.

    No Vale do Silício, empresas apostam em comunicação interna como em nenhum outro lugar do mundo. Elas entendem que, somente por esse caminho, é possível disseminar eficientemente o código de cultura corporativo praticado e praticar um employee experience que garanta a atração, o desenvolvimento contínuo e a retenção dos melhores talentos.

    Além disso, uma comunicação interna eficiente promove um bom posicionamento da marca como parte do ranking das melhores empresas para se trabalhar, já que os seus próprios colaboradores acabam disseminando essa ideia para o mundo e, consequentemente, contribuindo para o employer branding.

    Tomando as empresas do Vale do Silício como exemplo, se torna possível fazer com que seus colaboradores trabalhem mais produtivos e satisfeitos com as atividades que realizam.

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